As feridas

Sangro o meu peito em silêncio profundo,

Não quero falar de amor, nem sentí-lo de novo

Me basta a tentativa e o desencanto

De todo amor doado, o recibo foi em pranto!

Não quero amar outrora , com a mesma intensidade...

Nem perder-me, tentando o impossível,

Dar-me mais do que recebido

E receber menos que o oferecido!

Basta! Não quero novos começos

Não quero, inevitáveis fins...

Acostumar- me com os cheiros...

Nem flores, girassóis, nem jardins !

Por ora! Eu quero descanso!

Descanso pra alma ,leveza pra vida

Sem juras ditadas, escritas ,nem lidas..

Apenas repouso, até curar-me as feridas!

DAYA MARTINS
Enviado por DAYA MARTINS em 20/08/2020
Código do texto: T7041709
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