EU SOU SUJEITO PREJUDICADO
Eu sou sujeito.
Prejudicado por ser
objeto direto
da minha vaidade.
Na ânsia de querer
me parecer impessoal
para as pessoas,
gramaticalmente falando,
vou declinando verbos
sobre os meus movimentos
ao julgo alheio.
O feedback da troca
me permite criar
versos em prosa.
Para não ser apenas
um creep "esquisito",
carrego setecentos
crânios comigo,
não um somente,
como Byron,
o maldito.