confusão de sentimentos
O poeta abre seu livro (o mundo)
Quantas coisas que amo me apavoram
Nos ladrinos silenciosos de ler
Uma carta perturbadora
Em busca da liberdade perdida
O choque de teus pensamentos furiosos
Restitui a inocência
Do lado dos mortos um fogo que dança
Pobre vento sem personalidade que não traduz a morte
Sou sempre triste, no escuro
Espero que eu não me apague
Nos sentimentos amorosos tão rápido.
As almas necessitam de um...
Mas, não!
Pois isso machuca e dói!
Não deve entregar-me por completo!
Por isso sou assim, de sentimentos fechados.