i m e n s i d ã o
Nesse mundo de cabeça, quero ser a loucura
Posso te adorar a beça, mas ainda seguro a amargura
Não sei atuar mesmo em uma peça, sempre mostro minha sepultura
Quero que apodreça segurando minha escultura
Entre todas as dores do corpo, eu sinto meu crânio caindo
Não ligo em estar morto se isso faz com que eu fique sorrindo
Pode existir o meu porto, mas eu sempre estou caindo
Já tenho o meu conforto que achei fugindo
E o seu gato, tão amável, sempre fica contente em me ver
E ele sabe que sua morte é considerável e continua em não correr
Tão estúpido em ser adorável que esquece de temer
Minha forma miserável ainda gosta de te fazer sofrer
Minha mãe dizia que todos iriam me parar
Quem imaginaria que eu poderia me ultrapassar
O veneno que corria e continuaria a me amargar
Estava perto de conseguir me controlar