Um abandonado
Transcendia o meu andar naquele mundo,
Como os passos puro de vários deuses,
Com uma alma corrompida pelos fungos,
Mas único digno do amor por vários meses.
Castigado fui pelas dores que tanto temia,
Destinado a morrer sozinho neste universo,
Não imaginava comigo, esta dureza da vida,
E paguei o duro preço perecendo no adverso.
Sonhei em ter o eterno derriço sempre comigo,
Mas algo impedia, meu orgulho, meu ego inflado,
Minha teimosia no saber esperar o compromisso,
Sem querer afastei-a por falta dos meus cuidados.
Meu andar noturno fazia-me no alto, pensar,
Aceitei em mim que, eu já tinha me perdido,
Eu tão mórbido sem condições para me cuidar,
E era única coluna que me mantinha erguido.
Construí uma pirâmide de duros pensamentos,
Ao dar-me conta que de nada mais ela valia,
Destruí minha alma carente de descontentamentos,
Agora percebeste que cansei e nada mais eu faria?