Adeus, amor. Olá, valor.

Personagem tóxico

Me sussurra sonhos unilaterais

Me cega sobre o real

Adeus sentimento canibal

Que me faz ir além do necessário

Dar passos mais do que é preciso

Me alimenta com invenções

Me engorda de insatisfações

E me regurgita com depressão

Sentimento louva-a-deus

O tempo percorre e sobrevivo

Me reergo e agradeço pelo homicídio

Aprendi que não tem que vir de mim

Ela é ela e eu sou eu

Dois sujeitos e um monte de improviso

Foi por errar antes que agora não me precipito

Agora pergunto o que vai ser

Não serei vidente humilhando-se por clemência

Pra um menino destino esquizofrênico

Valorizo cada momento

Pois aprendi a reconhecer o esforço tentando vencer os impercilhos

E apresentar meu verdadeiro sujeito

Sem me limitar por ter medo

De não ser o suficiente por uma pessoa também imperfeita

wRanniery
Enviado por wRanniery em 08/05/2019
Código do texto: T6642301
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