O que será de mim,maldito ser inquieto!

É solitário as minhas noites

Noites sombrias e tristes

Me perco nas horas que passam

Nessa falta sua, que em mim, insiste...

Eu busco desnorteada

Afastar cada lembrança

Mas é ela cada vez mais nítida...

Num coração teimoso em esperança!

Eu te busco...Eu te relembro

De teu amor não me liberto

Eu morro Todos os dias um pouco

Longe dos teus afetos!

E o que será de mim...

Maldito ser inquieto ?

Que não te esquece um só momento...

E se está longe quer estar perto!

Que eu morra e isso acabe!

Pois tal dor é desumana

Que eu sepulte comigo as lágrimas

Nesse peito que arde em chamas!

Que eu morra ...a morte será menos dolorida

Será repentinamente...

Pois que já não suporto essa tristeza....

Que me consome em vida!

Eu já não vivo...meu riso é falso

Sou um poeta sem rimas

Vagando em minhas lembranças

Em poesias vazias!

O amor , dói!

DAYA MARTINS
Enviado por DAYA MARTINS em 07/01/2019
Reeditado em 17/04/2020
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