O que será de mim,maldito ser inquieto!
É solitário as minhas noites
Noites sombrias e tristes
Me perco nas horas que passam
Nessa falta sua, que em mim, insiste...
Eu busco desnorteada
Afastar cada lembrança
Mas é ela cada vez mais nítida...
Num coração teimoso em esperança!
Eu te busco...Eu te relembro
De teu amor não me liberto
Eu morro Todos os dias um pouco
Longe dos teus afetos!
E o que será de mim...
Maldito ser inquieto ?
Que não te esquece um só momento...
E se está longe quer estar perto!
Que eu morra e isso acabe!
Pois tal dor é desumana
Que eu sepulte comigo as lágrimas
Nesse peito que arde em chamas!
Que eu morra ...a morte será menos dolorida
Será repentinamente...
Pois que já não suporto essa tristeza....
Que me consome em vida!
Eu já não vivo...meu riso é falso
Sou um poeta sem rimas
Vagando em minhas lembranças
Em poesias vazias!
O amor , dói!