Único pecado
Há pessoas que amam por conveniência.
Se não estiver dentro de seus caprichos, simplesmente descartam.
Como se o outro fosse um objeto
Não sabem amar
Acho que na verdade
Nunca conheceram o amor
São superficiais
Se satisfazem com relacionamentos fugazes
Pouco envolvente
Exaltando apenas o prazer corporal
E esquecendo o coração
Dizem que amam com uma facilidade
Que a palavra amor
cai na vulgaridade.
Triste realidade
Pulam de galho em galho
Sem se apegar á ninguém
Ou vivem sempre enrolados
Em mentiras e ilusões
Se reafirmam por não
terem vícios ruins:
Não fumar
Não beber
Não jogar
Só gostam de sexo
Seu único pecado
Esse é seu vício
Talvez o mais nocivo
Pois, iludem o outro para
sua satisfação
Usam para seu bel-prazer
E descartam igual copo descartável depois de saciarem a sede da
Maledicência
Para eles um detalhe banal
E assim vão vivendo
Essa mazela moral.
By Claudia Florindo Corrêa
18/09/17