Há aqueles que julgam
Que o homem é incapaz de sentir
De viver as emoções... Saudades...
 
Lembranças, amor, paixão!
Talvez, um dia eu tenha sido,
Alguém assim... Sem porvir...
 
Mas, tudo em mim mudou,
Depois que lhe conheci.
O céu azul, as nuvens sem direção!
 
Faz lembrar nós dois...
 
Você mal sabe o que fez de mim
Nas minhas noites sem fim
Nas quais passeia nos meus sonhos
 
Voejando meus jardins...
 
E tão perto sinto teu ofegar
Tão perto... Que escuto tua voz.
Sufocada em nossos lençóis...
 
Não sou perfeito, não sou...
Mas quero aprender com meus erros.
Só que nem sei onde errei...
 
Somente sei ainda te amo
O tudo que sempre te amei...
E nunca soube nos desatar!
 
E procuro um meio de não acordar
De não ver você ir-se de mim.
E continuo aprendendo amar.
 
Quando o quero é deixar de amar.
 
Pois ainda quando acordo
Você esta aqui e não se foi
Como eu pensei. Irias...
 
E tão tênue sua imagem
Vai e volta na nostalgia,
Abalando de vez a razão
 
Não sei mais o momento que vivo
Se o alguém que persigo dia a dia,
Sonha comigo também.
 
Eu lamento. Lamento que você, me parece,
Nunca vai conhecer quem realmente sou
O que esse amor me tornou e enterneces.
 
Não sabendo que a cada minuto,
Na distancia o sonho, esfria.
Feito chama a pleno fulgor, um dia...
De um instante a outro se apaga
Das brasas não mais incandesce
Da intensidade do fogo se esquece.

 
Adonis Yehrow
Enviado por Adonis Yehrow em 07/10/2014
Reeditado em 28/11/2014
Código do texto: T4991005
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