ESCONDE-ESCONDE
Nas manhãs friorentas,
almas vestidas de sol
desfilam no infinito,
onde as lembranças adormecidas
ressuscitam imagens
de momentos que já se foram.
Um coração pálido
palpita entre as névoas,
sinto a sua falta.
Mas ela brinca
de esconde-esconde.
Um dia,
um dia desses qualquer,
eu me canso da brincadeira!