Poeta chorão

E molharam sua pólvora! Mais uma vez, quem novamente está em pedaços?

És tu poeta chorão. Pois é, cismou o destino a deixar-te na lama.

A perguntar que lugar te condiz, que calabouço tua alma habitas.

Poeta chorão, há tempos estás sem aliados. Por que não partes e se parte?

Queres ir à que Minas, que tesouros anseias?

Poeta chorão, o que podes fazer agora se o que resta é nada mais.

Pois é, teu cavalo está cansado, calado. Teu rumo perdido, tua frota maldita, tua princesa...

Que princesa? Acorda chorão, acorda ou sonha... Sonha, vai acabar, um dia... someday.

Buendia
Enviado por Buendia em 22/07/2014
Código do texto: T4892589
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