Poeta chorão
E molharam sua pólvora! Mais uma vez, quem novamente está em pedaços?
És tu poeta chorão. Pois é, cismou o destino a deixar-te na lama.
A perguntar que lugar te condiz, que calabouço tua alma habitas.
Poeta chorão, há tempos estás sem aliados. Por que não partes e se parte?
Queres ir à que Minas, que tesouros anseias?
Poeta chorão, o que podes fazer agora se o que resta é nada mais.
Pois é, teu cavalo está cansado, calado. Teu rumo perdido, tua frota maldita, tua princesa...
Que princesa? Acorda chorão, acorda ou sonha... Sonha, vai acabar, um dia... someday.