Para a vitória das trevas
e de tudo que é negro,
o homem se escondeu em sua covardia,
o homem me lançou palavras malditas
mal ditas e mínimas.
Colocou-me em um tribunal de pragas,
julgou-me conforme as sombras colhidas
em sua vida de horrores;
flores amargas e rejeitadas
escolheu colher.
Hoje não há mais poesia,
só uma sombra além-mar.
A dor vai me passar em naufrágios;
não volto mais ao injusto cais.