Para a vitória  das trevas
e de tudo que é negro,
o homem se escondeu em sua covardia,
o homem me lançou palavras malditas
mal ditas e mínimas.
Colocou-me em um tribunal de pragas,
julgou-me conforme as sombras colhidas
em sua vida de horrores;
flores amargas e rejeitadas 
escolheu colher.

Hoje não há mais poesia,
só uma sombra além-mar.
A dor vai  me passar em naufrágios;
não volto mais ao injusto cais.








 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 01/03/2014
Reeditado em 01/03/2014
Código do texto: T4711622
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