Felizes todos que lembram o Natal

Nazareno humilde chegando de burrico,

anunciação de mundo vindouro.

O poder desdenha,

vilipendia e profana os templos sagrados.

Como o ser humano sempre imola sua imagem,

Então, a semelhança da carne torna-se pó,

e arte subversiva.

Todavia, Nazareno tranquilo degustando azeitonas no dia do desembarque.

Famigerados homens, incrédulos.

Acantonados nos néons e imanentes luzes

que sorteiam sacrilégios.

Amolam facas que dizem sagradas

e golpeiam o Filho.

O Salvador, que sempre foi amor

Encontra-se em todo ponto,

em cada louvor.

No Natal ou em qualquer data,

Deus sempre se manifestou.

Vinicius Santana
Enviado por Vinicius Santana em 18/12/2017
Reeditado em 30/12/2017
Código do texto: T6202437
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