Felizes todos que lembram o Natal
Nazareno humilde chegando de burrico,
anunciação de mundo vindouro.
O poder desdenha,
vilipendia e profana os templos sagrados.
Como o ser humano sempre imola sua imagem,
Então, a semelhança da carne torna-se pó,
e arte subversiva.
Todavia, Nazareno tranquilo degustando azeitonas no dia do desembarque.
Famigerados homens, incrédulos.
Acantonados nos néons e imanentes luzes
que sorteiam sacrilégios.
Amolam facas que dizem sagradas
e golpeiam o Filho.
O Salvador, que sempre foi amor
Encontra-se em todo ponto,
em cada louvor.
No Natal ou em qualquer data,
Deus sempre se manifestou.