Tranquilidade X Inquietude

No crepúsculo suave da tarde tranquila,

Onde o sol descansa em seu leito de ouro,

A calma se deita como uma manta sutil,

E a brisa murmura segredos ao vento.

Mas em meio a esse cenário sereno,

Surgem ecos de inquietude, como sombras,

Que dançam nos cantos do coração,

E desafiam o repouso da alma.

A tranquilidade, como um lago espelhado,

Reflete a paz em seu abraço sereno,

Mas as ondas inquietas que surgem,

Agitam o espelho, criando distúrbios.

No silêncio da noite, a serenidade canta,

Uma melodia suave que embala o sonho,

Mas a inquietude, com seu turbilhão,

Sussurra mistérios que desafiam o sono.

Assim, entre a calma e a inquietação,

Danço ao ritmo de opostos eternos,

Buscando no equilíbrio a compreensão,

De que ambos são fios no tecido da vida.