SENHOR DOS ANÉIS
O SENHOR DOS ANÉIS
Petulantes e rompantes
Eles assumem arrogantes
Senhorio de tantos anéis!
Acham-se bacharéis
Julgam através
De viés na balança injusta
Às custas de prosélitos
Discursos acham-se acima
De Leis e de todos os Reis!
Senhores dos anéis encastelam-se
Na fechada e reclusa bolha...
Entre eles, o desfecho de escolhas...
Para julgar e condenar!
Do caráter popular tomam como butin
Num corolário defenestrado,
Ações políticas! À margem ficam
A jurisprudência e o equilíbrio
De Suprema Corte de Justiça!
Os senhores anelados
Detêm todos os poderes...
Julgam-se encastelados
Donos dos “conheceres”
Anéis dos preconceitos...
Anéis dos preceitos...
Anéis com defeitos...
STF apontam dedos anelados
À Justiça castiça!
Na Balança que pende...
E depende de preconceitos
Julgam à revelia dos direitos...
Enxovalham critérios
De jurisprudência em demências!
O Estado de direito em clemência...
Autoridades dos anéis...
Senhores togados...
Buscam conquistar seus lauréis!
Jose Alfredo