NÓS OS REFUGIADOS
O mundo é meu
A verdade sou eu
Vou onde a águia de ferro chega
Não importa o local
Nem medimos o tamanho do mal
Que causamos com as trevas
O importante são nossas convicções
Se trazem transtornos?
Confusões?
Passamos dos nossos contornos
Aliais, eles são indeterminados
Somos seus aliados
Embora, meio que camuflado
Estaremos com vois preocupados?
Dissemos que sim, mentimos
Queremos seu sangue
Suas riquesas
Vendemos armas, tanques
Causamos pobreza
Controlamos os meios de comunicação
Guardamos suas informações
Nos apresentamos como uma grande nação
Mas na verdade somos ladrões
Ladrões de futuros
De dignidade
Deixamos vós em apuros
Na mais cruel calamidade
Depois vamos cobra juros
Fica então os entulhos
As sobras da guerrilha
Sem casas para as famílias
Sem pai, mãe ou irmão
Viramos a própria humilhação
Seres zumbis, calados
Transformado em refugiados.
NÓS, OS REFUGIADOS.