Choves aqui, tu
Se um buraco transbordasse
Saberia bem como é ser vazio e tão pleno simultaneamente
Se chove, faz-me falta
Se me diminuo, engradeço-me de mesquinharias
Mas que futilidade meu bem
Você que entorta
Você que desvia
Você que finge
Finge tão bem que chega a me colocar no ringue
Por este momento basta
Te nocauteio adiante
Chega
Chega de puxar pelo fio
Feito fantoche
Ponha-te no teu lugar
Lugar de onde não deveria ter saído
Finalmente
Tenho coragem de dizer-te
COvarde tu és
Porque sabes que muito provavelmente não saberia lidar com um vulcão
Tampouco com alguém que é bem parecido contigo
Tens medo porque não queres provar do próprio veneno
E não porque é cauteloso ou algo similar
Na realidade
És um pouco fraco
Não te julgo
Terias que ser muito para conseguir mantê-la atraída
Caso contrário, nocauteado serias tu
E bem rápido...
Pois bem
Diante da covardia
Da tua futilidade
Decreto encerrados aqui eventuais pensamentos.