DESESPERADO
DESESPERADO
(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=11/fev./2017)
É tanta minha saudade
Dos velhos tempos já idos
Tantos caminhos percorridos
Tanta gente sem maldade!
Hoje na terceira idade
Reflito e sinto tristeza,
Devastando a natureza
Vejo a própria humanidade!
Não há reciprocidade
Entre as pessoas, do amor,
O clima é de terror
Em toda sociedade.
Extingue-se a humildade,
Junto a ela o respeito,
Prolifera o preconceito,
Lidera a imoralidade.
Daí a realidade
Domina a meiga lembrança
Que é chorar sem esperança
De sentir felicidade.
(3o. pág. 89)