Sociedade injusta
Os versos são escritos dos gritos da alma
E o gemido do coração
quando de antemão ouvidos tapados
Ao ouvir clamores e rumores do próprio irmão
Dos olhos parecem descer cascatas
É o choro da natureza humana que clama pedindo perdão
Ao ser superior,que ouve o clamor e sente a falta de amor
Ouve-se o barulho de um bando de pássaros
Que procura desesperadamente abrigo,
Que por castigo a humanidade destruiu
Animais invadindo ruas à procura da selva que aos poucos sumiu
E há aquele que até mesmo já desistiu
E vive nas ruas abandonado sem teto,sem chão
O cheiro é de uma sociedade injusta e cruel
Que o faz viver sem ao menos,ter um pedaço de pão.
Antonia Albuquerque