Foto: Feitosa dos Santos - Marvão norte de Portugal
Estória da história
Quem é o sábio da história?
Aquele que ouve e nada fala?
Aquele que não acredita e cala
E guarda as palavras na memória,
Sem alarde, também sem arrogo,
Fazendo-se entre bobos o bobo,
Aguardando o dia da boa vitória.
Noite escura e céu nublado,
Palavra sem cuidado saia-lhe da boca.
Entrecortadas, com a voz rouca,
Sequer sabia do que havia falado.
Cansado de laborar, a sua casa retorna,
Entra aqui sai acola e nova curva contorna,
Ouvir não interpretar, melhor é ficar calado.
Finda o dia, finda um espaço do tempo,
Sou grato a tudo isso e jamais lamento.
No tempo só finda o que teve início,
Valeu o intento, sem lamento e sacrifício.
Novembro de 2014
Feitosa dos Santos
Estória da história
Quem é o sábio da história?
Aquele que ouve e nada fala?
Aquele que não acredita e cala
E guarda as palavras na memória,
Sem alarde, também sem arrogo,
Fazendo-se entre bobos o bobo,
Aguardando o dia da boa vitória.
Noite escura e céu nublado,
Palavra sem cuidado saia-lhe da boca.
Entrecortadas, com a voz rouca,
Sequer sabia do que havia falado.
Cansado de laborar, a sua casa retorna,
Entra aqui sai acola e nova curva contorna,
Ouvir não interpretar, melhor é ficar calado.
Finda o dia, finda um espaço do tempo,
Sou grato a tudo isso e jamais lamento.
No tempo só finda o que teve início,
Valeu o intento, sem lamento e sacrifício.
Novembro de 2014
Feitosa dos Santos