Poeta pé-no-chão
Admiro os poetas que viajam
No trem ligeiro da imaginação
Descobrindo em seus mundos encantados
Motivos para tanta inspiração
Para mim não é fácil fazer versos
Pois não tenho a mesma capacidade
Os meus versos quase sempre são retratos
De momentos da minha realidade
Mesmo não tendo tal facilidade
Vou tentando inspirar-me mesmo assim
Como agora, na menina tão pequena,
Solitária em um banco de jardim
Ainda é cedo, manhã fria, ceu nublado,
O sol aparece contrafeito
Se até o sol, no ceu, ainda cochila,
Por que ela já abandonou seu leito?
Se é que um leito possui, a tal menina,
Uma casa... Um lar... Será que tem?
Qual será o futuro com que sonha?
Ou isso a vida lhe negará além?
Procurando ser gentil nesse momento
Esbocei um sorriso para ela
Retirando o dedinho que chupava
Devolveu-me um sorriso banguela
Outra volta no passeio caminhando
Encontrei-a num parquinho, sorridente,
Não mais só, tinha agora companhia,
Uma irmã? Uma amiga certamente!
A lição que tirei desse cenário
É que a felicidade é algo bem sutil
Se não se encontra no frio banco da praça
Talvez esteja em um parque infantil
Antes triste a menina solitária
Esbanjava agora felicidade
Inspirando este poeta pé-no-chão
A fazer versos da sua realidade
Admiro os poetas que viajam
No trem ligeiro da imaginação
Descobrindo em seus mundos encantados
Motivos para tanta inspiração
Para mim não é fácil fazer versos
Pois não tenho a mesma capacidade
Os meus versos quase sempre são retratos
De momentos da minha realidade
Mesmo não tendo tal facilidade
Vou tentando inspirar-me mesmo assim
Como agora, na menina tão pequena,
Solitária em um banco de jardim
Ainda é cedo, manhã fria, ceu nublado,
O sol aparece contrafeito
Se até o sol, no ceu, ainda cochila,
Por que ela já abandonou seu leito?
Se é que um leito possui, a tal menina,
Uma casa... Um lar... Será que tem?
Qual será o futuro com que sonha?
Ou isso a vida lhe negará além?
Procurando ser gentil nesse momento
Esbocei um sorriso para ela
Retirando o dedinho que chupava
Devolveu-me um sorriso banguela
Outra volta no passeio caminhando
Encontrei-a num parquinho, sorridente,
Não mais só, tinha agora companhia,
Uma irmã? Uma amiga certamente!
A lição que tirei desse cenário
É que a felicidade é algo bem sutil
Se não se encontra no frio banco da praça
Talvez esteja em um parque infantil
Antes triste a menina solitária
Esbanjava agora felicidade
Inspirando este poeta pé-no-chão
A fazer versos da sua realidade