O rato poeta

O rato era um poeta, meio reservado

As vezes comia queijo, as vezes roía farrapo

O rato que era rato, poetizava a luz da lua

Nos esgotos da favela ou no deserto das ruas

O rato a vontade se sentia nas noites frias de são paulo

O rato só não era rato no momento em que escrevia

Era ai que o rato via, que quem não tem cão, caça com gato.

João Caetano
Enviado por João Caetano em 15/09/2012
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