O rato poeta
O rato era um poeta, meio reservado
As vezes comia queijo, as vezes roía farrapo
O rato que era rato, poetizava a luz da lua
Nos esgotos da favela ou no deserto das ruas
O rato a vontade se sentia nas noites frias de são paulo
O rato só não era rato no momento em que escrevia
Era ai que o rato via, que quem não tem cão, caça com gato.