Foto de Feitosa dos Santos - Tambaba-Pb
TEMPO INSUPORTÁVEL TEMPO
Andar atrás do culpado não basta,
Porque ninguém jamais o alcançará,
Maldizê-lo em nada adianta, penso,
Lembrando sua baixeza, fico tenso,
Mas a sanha, oh! Dessa não fugirá.
O tempo é aterrorizador e desleal,
Afasta o homem do tempo criança,
Remove o sonho, remove a ilusão,
Menino a andar no mundo se lança,
Petrificando o amor em seu coração.
Maldigo o tempo que para longe levou,
A inocência que nasceu comigo,
Maldigo o tempo que remove a veste,
Que Por tempos me serviu de abrigo,
Esse tempo, que levou meus pais,
Meus sonhos e alguns dos amigos.
Tempo de um tempo de felicidade,
O templo de um templo de beleza,
Da palavra sincera, porte e nobreza,
Mas o tempo, sem templo e tempo,
Deixou escorrer na sua correnteza.
Nada volta nesse tempo perdido,
Não voltam os justos, se houver,
Tão pouco, os que são corrompidos.
Para tempo! A dor é tamanha. Para!
Vê se esquece de soprar meu ouvido.
Rio, 17/12/2012
Feitosa dos Santos
TEMPO INSUPORTÁVEL TEMPO
Andar atrás do culpado não basta,
Porque ninguém jamais o alcançará,
Maldizê-lo em nada adianta, penso,
Lembrando sua baixeza, fico tenso,
Mas a sanha, oh! Dessa não fugirá.
O tempo é aterrorizador e desleal,
Afasta o homem do tempo criança,
Remove o sonho, remove a ilusão,
Menino a andar no mundo se lança,
Petrificando o amor em seu coração.
Maldigo o tempo que para longe levou,
A inocência que nasceu comigo,
Maldigo o tempo que remove a veste,
Que Por tempos me serviu de abrigo,
Esse tempo, que levou meus pais,
Meus sonhos e alguns dos amigos.
Tempo de um tempo de felicidade,
O templo de um templo de beleza,
Da palavra sincera, porte e nobreza,
Mas o tempo, sem templo e tempo,
Deixou escorrer na sua correnteza.
Nada volta nesse tempo perdido,
Não voltam os justos, se houver,
Tão pouco, os que são corrompidos.
Para tempo! A dor é tamanha. Para!
Vê se esquece de soprar meu ouvido.
Rio, 17/12/2012
Feitosa dos Santos