Terremoto
Abala-se a terá diante desta guerra,
Acusa-se o seu furor dentre as veias
Da ilimitada sujeira interna..
Que assim se limita a revelar-se,
Ante a este véu nocivo e contraditório.
Receio umas e outras chamas...
Em suas cláusulas potenciais...
Nem mesmo o outorgado segredo,
Elimina este segredo diante do seu
Potente deserto em um conjunto...
De tratados com linhas vísceras.
Um terremoto abala a terra
Por causa da sua impunidade social,
Desarticula este verme nocivo...
Que tramita nesta cúpula de atos impuros,
Em meio a nossa linha de injustiças colateral.
Desenhados em pedaços de pedras
Já se via e ouvia o seu clamor,
Conhecia-se este desastre,
Que viria a acontecer,
Adiante deste futuro totalmente
Injustiçado e cheio de desamor...
Abala-se a terra, diante dos seus limites,
Visa-se o seu programa solidificaste,
Diante deste seio inativo..que remigra
Esta linha de dor..e consensos ativos.