Terremoto

Abala-se a terá diante desta guerra,

Acusa-se o seu furor dentre as veias

Da ilimitada sujeira interna..

Que assim se limita a revelar-se,

Ante a este véu nocivo e contraditório.

Receio umas e outras chamas...

Em suas cláusulas potenciais...

Nem mesmo o outorgado segredo,

Elimina este segredo diante do seu

Potente deserto em um conjunto...

De tratados com linhas vísceras.

Um terremoto abala a terra

Por causa da sua impunidade social,

Desarticula este verme nocivo...

Que tramita nesta cúpula de atos impuros,

Em meio a nossa linha de injustiças colateral.

Desenhados em pedaços de pedras

Já se via e ouvia o seu clamor,

Conhecia-se este desastre,

Que viria a acontecer,

Adiante deste futuro totalmente

Injustiçado e cheio de desamor...

Abala-se a terra, diante dos seus limites,

Visa-se o seu programa solidificaste,

Diante deste seio inativo..que remigra

Esta linha de dor..e consensos ativos.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 18/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2563090
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