anistia marciana
Nem tudo me engana
E sim acresce seu poder,
Nem tudo me conquista,
Mas sim me faz
A cada dia mais viver.
Sóbrio tédio desesperador,
Que cutuca este frescor desumano,
Acusa-se a si mesmo..
Dentre estes fatos de engano.
Curvando-se dentre os mortos
Querendo seu credo de podridão,
Ajuntando-se aos corvos..
Roubando o veneno da solidão.
Já se vai tantos desertos
Enaltecidos em seu desejo,
Quando vencidos pelo poder,
Respiram sangue desta alma
Imunda que vem lhes comprometer.
Anistia marciana.. Tudo que não
Busca-se em seu desarme apolítico..
Roubam a noite e o dia..fazendo assim..
Um mundo de contágios,
E cheio de grandes perigos.
Listrados os servidores da noite mortal...
Deslumbra-se este poder inerte...
Inventado pelo próprio homem,
Mas isso tudo é ilegal..
Pois o leva desordenadamente,
Para a cúpula sádica do mal.