anistia marciana

Nem tudo me engana

E sim acresce seu poder,

Nem tudo me conquista,

Mas sim me faz

A cada dia mais viver.

Sóbrio tédio desesperador,

Que cutuca este frescor desumano,

Acusa-se a si mesmo..

Dentre estes fatos de engano.

Curvando-se dentre os mortos

Querendo seu credo de podridão,

Ajuntando-se aos corvos..

Roubando o veneno da solidão.

Já se vai tantos desertos

Enaltecidos em seu desejo,

Quando vencidos pelo poder,

Respiram sangue desta alma

Imunda que vem lhes comprometer.

Anistia marciana.. Tudo que não

Busca-se em seu desarme apolítico..

Roubam a noite e o dia..fazendo assim..

Um mundo de contágios,

E cheio de grandes perigos.

Listrados os servidores da noite mortal...

Deslumbra-se este poder inerte...

Inventado pelo próprio homem,

Mas isso tudo é ilegal..

Pois o leva desordenadamente,

Para a cúpula sádica do mal.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 12/09/2010
Reeditado em 30/10/2010
Código do texto: T2493589
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