Um malandro na roça
Um malandro visitando a roça
Foi logo pegando no pé do caipira
E o caipira pra se vingar dele
Pra ele contou uma grande mentira
O caipira lhe disse bem serio
Que lá no fundo daquele grotão
Tinha uma fonte de água cristalina
Que jorrava diamantes do chão
O malandro caiu na esparrela
De manhã cedo na mata entrou
O caipira sorrindo saiu atrás dele
Por um atalho a sua frente passou
Levando com ele uma pele de onça
Na curva do caminho por ele esperou
Com a pele por cima deitou-se no chão
Naquele momento o malandro chegou
O susto foi grande demais para ele
Tremendo de medo o malandro desmaiou
O caipira pegando seu corpo nos braços
Lá na beira da fonte o malandro deixou
Quando ele acordou e viu o caipira
Ainda com medo do chão levantou
Olhando em volta procurando a onça
Mas ouviu o caipira que assim lhe falou
Não tenha medo à onça não existe
Eu só queria lhe mostrar que o sertão
E bem diferente do lugar de onde vem
E aqui nós primamos pela educação!
Pelotas: 06 / 01 / 2010
Um malandro visitando a roça
Foi logo pegando no pé do caipira
E o caipira pra se vingar dele
Pra ele contou uma grande mentira
O caipira lhe disse bem serio
Que lá no fundo daquele grotão
Tinha uma fonte de água cristalina
Que jorrava diamantes do chão
O malandro caiu na esparrela
De manhã cedo na mata entrou
O caipira sorrindo saiu atrás dele
Por um atalho a sua frente passou
Levando com ele uma pele de onça
Na curva do caminho por ele esperou
Com a pele por cima deitou-se no chão
Naquele momento o malandro chegou
O susto foi grande demais para ele
Tremendo de medo o malandro desmaiou
O caipira pegando seu corpo nos braços
Lá na beira da fonte o malandro deixou
Quando ele acordou e viu o caipira
Ainda com medo do chão levantou
Olhando em volta procurando a onça
Mas ouviu o caipira que assim lhe falou
Não tenha medo à onça não existe
Eu só queria lhe mostrar que o sertão
E bem diferente do lugar de onde vem
E aqui nós primamos pela educação!
Pelotas: 06 / 01 / 2010