Sem Rumo V

Amadora, 09 de Maio de 2008

Não sei o que é "requenguela", nem entendo muitas palavras que me foram escritas. O que faço ao escrever estas palavras é terapia para mim, para o meu eu e minha alma. Ninguém é obrigado a ler ou comentar. Muito menos culpabilizar.

Quando falo no telefone é porque espero a qualquer momento a resposta de um emprego, pois estou desempregada neste momento. Não tenho facturas em atraso...

Problemas financeiros, todos têm, e cada um lida da sua forma. Em nada contesto.

Posso dizer que hoje espero o toque do telefone, pois para a minha sanidade preciso de trabalhar, de produzir, de ser eu.

Sempre escrevi quando estou em baixo, é uma terapia e será sempre. Desde que me lembro que o faço e continuarei a fazer. O que coloco aqui são pensamentos, o que sinto e quero confrontar-me com estas palavras. Não estou a pedir nada a ninguém...apenas desabafo para mim.

Umas pessoas sentem de uma forma diferente a morte de alguém querido, eu sinto bem forte, principalmente se essa pessoa fez parte da minha vida e me fez feliz. Gosto de recordar o bom e não o mau...É isso que faço, lembrar-me do bom que passei com o meu amigo e os meus irmãos que já se foram.

As saudades permanecem...sempre, por mais que não queiramos, é a vida.

Durante o dia de hoje vou esperar o toque de telefone...e apenas o ouço eu.

Isabel Fontes
Enviado por Isabel Fontes em 09/05/2008
Reeditado em 09/05/2008
Código do texto: T981520
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