Tempestade
Olho o tempo
lá fora, ouço a chuva
bater no telhado, minha vidraça
embaçada, não me permite a visibilidade.
sei que o vento sopra forte entre as árvores
que balançam no vai e vem sem parar
pedindo por clemência...
...mas o vento não da trégua
meu quarto as escuras se ilumina
quando um relâmpago cruza
estalando no ar como um chicote
vou contando os segundos
até ouvir o ruído do próximo trovão
que aos poucos vai se afastando
anunciando que a tempestade
está chegando ao fim, mas a chuva
continuava, embora mais calma
sem a violência do vento
consigo abrir minha janela
e limpar seus vidros embaçados
eram sete horas da manhã
um novo trovão se fez ouvir ao longe
era a tempestade que voltava
procurei esquecer o tempo
e voltar para cama, onde alguém dormia
sem perceber que o mundo lá fora desabava
enquanto ela ali aconchegada
esperava por mim!
Balneário dos Prazeres: 10 / 03 / 2008
Esta foto foi batida dias atrás
durante uma tempestade aqui no meu
querido Balneário dos Prazeres