Nenhum sonhar
Sob o cair dos estilhaços de água do mar celeste, em meio a pedaços de asas de papel arrancadas, criatura de fragmentos de vidro, a observar o quebrar do coração junto ao brilhar de estrelas perdidas. Repousando entre o som do silêncio e do vazio, coração de papel afundando na chama da alma amaldiçoada, a queimar nos fragmentos do quebrar que além da companhia de nenhum sonhar poderia deitar. Coração de vitral, perfurado pela lança de cem pontas de espinho, a se afogar no sangrar de sua alma a afundar no mar gelado ao chamar.