O que move o ser-humano?

O que move o ser-humano? Dinheiro, status, relacionamentos, poder, reconhecimento, fama, imortalidade (Simbólica, é claro), ser lembrado centenas de anos após a própria morte por algo que fizemos, mas, de que vale Albert Einstein ser famoso hoje, se ele nem ao menos sabe disso?

De que vale a fama, se não podemos conquistar a felicidade com ela, de que vale o status, se o status é algo para o nosso nome, e não necessariamente para nós, pensamos nas pessoas de nomes pesados da alta classe, mas não lembramos dos rostos dessas pessoas, se estivessem nas ruas e eles pedissem informações pensaríamos que fosse um forasteiro, e não o adoraríamos por ser famoso, mas se soassem o nome dessa pessoa teríamos um perfil de quem gostaríamos de ser, ou seja, isso totalmente perde sua identidade, perde sua exclusividade.

Sendo assim, o que pode nos mover? Penso na vida como algo passageiro, algo que temos de zelar, pois não adianta termos todo o dinheiro do mundo, se ao atravessarmos uma faixa de pedestres pode vir um louco bêbado dirigindo um carro atravessando o sinal vermelho nos pegue em cheio, e assim, nosso império desmorona e se ergue um novo império nas mãos de outra pessoa que esteja abaixo de nós, para que um dia, o avião dele caia, ou o carro dele bata, e o império dele passa para outra pessoa, e assim o ciclo se repete, até o fim do mundo chegar e tudo acabar de vez.

Não estou dizendo com estas palavras, que devemos viver esperando o fim, ou deixar de lado tudo o que a humanidade dá valor, mas estou os incentivando à buscar a felicidade, comer o que quisermos, irmos à um shopping na segunda feira não se preocupando com o que dirão sobre você, mas sim porquê quer se livrar um pouco da sua rotina, andar por aí, apreciando a paisagem, fazer o que gostamos ao trabalhar, ou mesmo que não gostemos do nosso trabalho, ao sair dele, façamos o que gostamos, assistir um filme, ir ao cinema, assistir futebol, vôlei, basquete, ou sei lá o que quer que os deixem contentes e os afastem das suas próprias vidas, ou melhor, trazer o que vocês gostem para as suas vidas, para que, quando o fim chegar, olhemos para trás, e não nos arrependemos do que fizemos, pois pode ter certeza que se arrependerão do que deixaram de fazer.

Eu não ligo para status, ou popularidade, muito menos para dinheiro, fama, reconhecimento, relacionamento, nem ao menos para imortalidade, não quero fazer história, ou ter meu nome nela, para muitas pessoas essas coisas são importantes, se isso as deixa felizes, vão em frente, conquistem o que desejam, mas o que quero de verdade, e acho que todos querem também, é que a história das nossas vidas, tenham um final feliz, e para ter um final feliz, podemos até ter começado errado, mas o meio, tem que ser brilhante, e qual o melhor brilhantismo há do que na nossa própria felicidade?

(Este texto é de minha autoria, publicado originalmente em 12/05/2012 em outro perfil, o qual não tenho mais acesso, link original: https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3663703)

Varnion Caladiel
Enviado por Varnion Caladiel em 18/09/2024
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