Tripas, Toba e Trompas
No decorrer dos anos, após algumas décadas, Eu aprendi viver, valorizar, sobreviver e venerar as coisas mais simples da vida; as quais, biologicamente, é altamente necessária à minha existência emocional, espiritual e humana. E para Eu sentir-me Rei, nem é preciso arriar as calças para ser grato ao seus labores diários.
É sabido que Tripas tenho muitos metros e por elas, passam tudo o que me é indesejado, então, se algum dia em algum ponto houver falha, desordem e entupimento, causando morosidade ou parada do fluxo, posso retirar o pedaço rebelde e emenda-la; mas Cu, vulgo toba, é só um e segundo os estudiosos no assunto, esse órgão é tão companheiro, é tão suficiente, e tão generoso, que me basta. Portanto, ainda que Eu faça, aconteça e pense, sem vocês, coisinhas preciosas, coisinhas queridas, nada serei.
Majestades Tripas e Toba, vocês merecem uma festa com luzes, cores e muitas selfies. Nessa data, apresentarei ao público a biografia de vocês, na qual, relatarei os vossos obsequiosos, disciplinados e ordeiros trabalhos.
Quem sabe algum leitor se reconheça, e passe a tratar as Tripas e os Tibas dEles, com respeito, dedicação e amor. Afinal, tudo é questão de divulgar o conhecimento, principalmente, daquele que é obediente e faz seu dever calado, em silêncio, - às vezes dá o berro, o que é raro - mas, não é devidamente reconhecido. Por mais reconhecimento e amor às condutoras de restos indesejados, que são as Tripas; e não menos, ao responsável Toba, órgão ponto final da linha e início de saúde e bem-estar.
Pois, a saber, por elas passam as imundícies do mundo; e a Ele, a incumbência de limpar e aliviar as dores humanas.
Analogia:
Czar César,
Se tens o poder de cessar fogo,
Cesse também a chuva.
A czarina Cissa não suporta mais as queimaduras provocadas pela água.
Puxa-saquismo
Uma cadela no cio arrastar uma multidão de cães famintos, é força do instinto, transformado em ato nobre; mas um humano se humilhar, seguir outro anos e anos, por uns trocados e um copo de manguaça, é pobreza espiritual, desonra moral sem precedentes.
Encomenda
Beijos?
Traga-me quantos couber no navio cruzeiro.
Seja gigante nos pequenos feitos; por outro lado, seja anão e se una aos demais anões, na construção de grandes obras.
Aquele que está fora de si,
Colhe flores onde semearam bombas,
Cuja finalidade maior,
É escrever poesias,
Onde todos tornaram-se analfabetos de sentimentos.
A necessidade faz o Homem,
E a oportunidade o ladrão,
Quando bonzinho e sociável,
O explorador.
Desmancha prazer:
O Planeta Terra é a moradia de todos;
A Natureza está quieta em seu canto,
Sem o menor senso de respeito,
O homem atormenta-a,
Importunada,
A Natureza mexe com a moradia.
Quem puder mais,
Desaloja o outro.
1 nesga de mim:
Iniciei a minha escravatura, trabalhando em bar e padaria; e habitualmente, o freguês (atual cliente) berrava: "manda um pão na graxa e um preto passado no saco." Naquele tempo, com ou sem vínculo em prego nas solas dos pés, atiço, ninguém perdia tempo com o mimimi "é discriminação, separatismo, fascista, preconceito, etc; humanamente, trabalhava-se com alegria e afinco. Éramos coletivistas em busca do progresso individual, tanto cultural quanto econômico; e a maioria com muito suor e trabalho, subia ao pódio da conquista interior. Demandava tempo, paciência e perseverança, mas amparados pela dignidade, chegávamos lá...
E, Eu para chegar ao ápice atual, obedientemente, berrava atrás do balcão dos botecos e padarias: "pedido deferido e disponível no balcão. Bom apetite."
Após muito tempo, depois de passar por lavagens de banheiros e pratos, venda de flores em semáforo, carregar fardos pesados de saco plástico e me foder em outros setores, virei escritor. Assim empurrei a vida aqui, ali, acolá e metendo a mão na massa e na merda, fui derramando suor pelas faces e através dele, comendo o pão adquirido em cada jornada, surgiram as gambiarras. Destarte, hoje sou especialista em descreve-las.
Contudo, recorro ao bom baiano Raul doideira Seixas, quando cantou: "Eu nunca cometo, pequenos erros, sendo que Eu posso causar terremotos..." Assim como Ele, sou mais ou menos anarquista; e os políticos deste soberbo país e a arte de governar tecida e pintada por Eles nas telas, nas florestas e favelas dos quadros brasileiros, mando-os tomara banho na ponta da praia:"vá verificar a ponte que partiu", líder de corsários usurpadores de meu suor, larápios do erário público.
Aliás, pontes partidas é o que não faltam, ultimamente, neste país Padrão FIFA; que em verdade, é padrão foda-se para Eles.
Não duvide que exista Marcianos alienígenas e outros lunáticos habitando a Terra e embora não vistos, são fiéis, bravos e benevolentes amigos e acima de tudo, brasileiros raíz bons de esporas.
P.S.: pelo que li na capa da Plataforma, mais um esquerdista, filhote do ex-detento, desistiu de escrever. Graças a Deus, menos um para manipular as vítimas assistenciais que sobrevivem às expensas do erário, fato que alimenta a politicagem BraZuca.
Vá em paz e sejas feliz. Saúde, senhor; e saiba que por mim, vai tarde!
- Aí, Mona, estou quebrada. Ontem, na Paulista, foi do Balacobaco. Um furor, só. Sabe, fizemos fetiche à lá cães: ficando de 4, uivávamos famintos atrás de um bofe.
- uuuh, Lalá! Perdi. Tive que trabalhar, Mona! Vou ver as filmagens.
- Pablo Vittar arrasou! Defendeu nossa classe, como nenhum outro. "Sou
Sermão,
Serviu,
Ser mãe?