Justiça não existe!
A justiça, como a esperamos, não existe.
E isso não é só no Brasil, como muitos teimam em apontar, estigmatizando nossa corrupta estrutura de poderes. Infelizmente, está intrínseco em toda a humanidade, desde que empoderamos "impuros" (humanos) para aplicarem critérios que outros "impuros" estabelecem. Estamos "regrados" por leis que não refletem o que queremos e por códigos penais que não punem quem mais nos agride e, além dessa deficiência, estamos sujeitos ao julgamento parcial de "excelentíssimos" alienados pelos mesmos valores que seduzem a grande maioria da humanidade atual. A ganância e a necessidade de provar ser "melhor" do que o outro, impõem uma conduta para "obter maior vantagem" ou "impedir perdas", em relação ao outro, à grande massa humana, em todos os níveis, classes sociais, corporações, poderes públicos e toda e qualquer organização, seja religiosa, política, filantrópica, ambientalista...
Somos organizações de humanos "impuros" e alienados à "lei de Gerson", disfarçados de organizações imparciais e buscadoras de objetivos "nobres".
Falamos de paz, mas fomentados as guerras. Falamos de justiça, mas protegemos a quem temos afinidade. Falamos em meritocracia, mas aplicamos critérios que favorecem a quem julgamos "merecedor", em detrimento daquele que não nos agrada ou não tem nenhum vínculo convenientemente que nos traga algum benefício.
Somos uma sociedade de "panelas", onde todos se dizem contra conchavos, mas se sustentam desses "valores" nocivos, velados, que corroem todo e qualquer ideal de justiça, nos "agrupando" para consolidar nossos "ganhos".
A hipocrisia é absurdamente aceita e encenada por todos, vestidos em suas "fardas" para esconder a verdadeira "pele" que poderia mostrar quem realmente somos.