Martírios da Agonia
No lamento da alma
Me vejo perdida,
Chateada, preocupada.
Sem saída.
Sem noções claras
Sem reações à vista,
Sem conexões reais
Sem comunicação.
Como um lamento triste
Prestes a me dominar.
Queria descrever melhor o sentir,
Mas a maestria foi perdida
Não há mais rima.
Entre linhas que se perdem
A história se repete
Sem poesia.
Sem começo...
Não há meio, ou fim definido.
Apenas um recomeço,
Inacabado!
Perdido.
E enfim..
No eco de tentar descever o que sinto,
Busco ir embora
Fugir do passado.
Mas a história persiste!
Insiste
Se ennrola
E ela sempre volta...
A agonia!
A palavra que me controla.