Como não desconfiar.~
Eu descobri a maldade através dessa externidade que me rodeia da pior forma possível.
Meus cacos juntei, em meio ao sangue que ali escorria. E a decepção de confiar naquilo que me decepava ao mesmo tempo que me olhava nos olhos e via eles em lágrimas. Me apresentava o amor daquela forma, mesquinha, ríspida e egoísta. Pude até onde não pude mais, e fui querendo esquecer. Levei apenas alguns traumas, e inseguranças na mala.
Mas a vida era isso, logo compreendi.
Não adiantava permitir que a dor anestesia-se o meu caminho.
Logo aprendi a andar novamente, e iniciar um novo trajeto, mas de forma muito mais honrosa, pois eu ia sozinha, mas ciente da força que eu carrega junto: Recomeçar quantas vezes fossem necessário.
Algum motivo importante: Havia uma vida em mim, havia uma busca incessante pelo melhor de mim, eu. Ainda me pego com os resquícios de todo o veneno, mas é parte da cura, vomitar, sentir o incomodo enjoou e ver tudo indo pra fora de mim. Jamais serei aquilo que me feriu.