Cara de bunda
Quando a arte imita a vida que se leva,
Quando a razão se transforma em glúteos,
Quando a autorreferencia é a única verdade,
Os homens se tornam cegos,
E fazem de suas fezes o mais alto gozo.
Então das cabeças somente fezes,
Emporcalhando os caminhos,
Fedendo pelos quatros cantos.
Quando superabunda a bunda,
As caras se transformam no lado obscuro.
Bundas ao alto!
Derradeiro ato do teatro da vida.
Então "eu bundo, tu bundas, ele bunda".
Abundantes bundas!
Assim seremos todos,
Abundantes.