Ah, o Amor! IV
(Célia de Lima)
Quando o desamor se arma
até os dentes,
quer sangrar o mundo
como sangra em si,
quer depor a fé e o sonho,
o verso e o passo.
Na amargura, definha, sem notar,
armado até os dentes
contra autoamor que vê.
Mata o próprio tempo,
apaga a própria luz,
se entrega ao próprio mal.
Quando o desamor se arma
até os dentes,
mente para se esconder,
morde para se encontrar,
e sangra para se curar.
Porque o desamor é nada
além de farsa, medo, dor.
Ah e quanto ao Amor
-cláusula pétrea-
não deixa pedra sobre pedra,
sem, jamais, se descompor.
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"No rio ou no deserto, na abundância ou na sequidão, não deixe nenhuma figura tirar de você ou dizer que você não é o que você é. No rio e no deserto, Deus te ama, Deus te quer bem. Deus atravessa com você pela abundância e não te abandona na escassez. Muitas pessoas ouvem: 'Olha, você não é de Deus por causa da religião que você é (...).' ; Você não é de Deus por causa da sua cor (...)'; 'Você não é de Deus porque você não é heterossexual. (...)' Muitas coisas tentando te diminuir, te destruir, te gerar um sentimento de culpa e desprezo por si. E eu vim aqui hoje te dizer que no rio ou no deserto, Deus te ama INCONDICIONALMENTE." (Pastor Henrique Vieira, deputado federal.)
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