AO MEU REDOR
Muitas vezes olho ao meu redor e observo todas as coisas que acontecem e ainda irão acontecer.
Todos os dias as informações que chegam,
Muitas vezes dá vontade de rir outras vezes vontade de chorar;
Não por mim mas, por aqueles que não prestam atenção que a vida passa;
Que envelhecemos;
Que estamos neste mundo de passagem;
Que a vida é um sopro.
A maldade tomando conta do mundo,
A frieza do ser humano em querer ser mais que o outro.
Esquecem que tudo um dia tem fim ;
Que tudo que se faz é cobrado;
Vidas perdidas pela vaidade,
Vidas perdidas pelos vícios,
Vidas perdidas pela maldade;
Vidas perdidas pela pela vida.
Ciúmes desnecessários,
Ciúmes possessivos,
Olho e vejo a falta de respeito,
A falta de amor.
A estupidez e ignorância humana;
A ambição demasiada,
O preconceito e o racismo matando todos os dias.
O ser humano distinguindo cor de pele como se fosse uma doença.
Falam tanto de liberdade mas, roubam a liberdade de outros.
Olho ao meu redor observo tanta gente magoada,
Tanta gente tentando ter pelo menos a comida na mesa enquanto muitos jogam fora.
A vida e o sentido dela seria tão bom se todos aprendessem que tudo um dia tem fim e que no fim todos Irão para o mesmo lugar onde não exite cor, riqueza, beleza, que a velhice chega para todos e feliz daquele que conseguir envelhecer e ter histórias para contar.
Olho e observo que a humanidade esquece que a morte não tem aviso e chega para todos.
LU GALVÃO