Viajora
Nas tantas linhas
de um belo enredo
Lá ia a viajora
no seu próprio caminho
De liberdade teve sede
Emaranhou-se na história
Acumulou memórias
Se perdeu no próprio
enredo do texto
Ai de mim!
Tenho eu esperança!
Óh mente onírica
Clama
Por que não sai dos labirintos
de temas ruins
Nesse fogo dia e noite
me açoitam lembranças
sem fim
Juro, não as terei de ti!
Experiências esbraseantes
Em meu interior moldei
Se me acrescentaram Virtudes
Lapidei-as nas forjas do fogo ardente
O sol da liberdade
Pleno de potência
brilha intenso sobre mim
Amor Decente
A vida exige sim!