Minha terra

Retornando de uma linda viagem por alguns lugares da Europa não posso deixar de reconhecer o encanto da minha terra que tem palmeiras onde cantam sabiás. Temos tanto da vida apesar de tantos só agirem para destruição das matas, dos rios, das pessoas. Mesmo tendo matado nossa história pré-colombiana, ainda nos restam tantos monumentos naturais que poderiam atrair a contemplação de tantas pessoas. Se na Capela Sistina foi preciso tirar o chapéu em forma de respeito, por que pisoteamos nossas vidas da natureza e das pessoas?

Sonho com uma nova história em forma de primavera, muito verde, muito mar e águas límpidas, muitas flores. Sonho com um país que cultive o respeito e a honradez. Sonho com um país onde as praças ficam cheias de pessoas, embaladas pela música e pela alegria. Sonho com um país de paz duradoura.

Vi nossas riquezas adornando palácios e Igrejas. Não podemos mais deixar sangrar o país ao ser destruído pelo agronegócio, pela exploração mineral, pelo garimpo, pela destruição das matas, continuando aquela historia que explodiu nessas terras em 1500.

Enfim, devemos caminhar para uma humanidade só, morando na casa comum. Salvem nao apenas os coqueiros e as palmeiras. Salvemos nossa casa!