Pra ninguém ler

Eu escrevo coisas bonitas, sobre coisas ruins que me aconteceram.

A tinta dessa caneta é composta por lagrimas.

E a palavra mais bonita dos meus textos é “sorriso” que escrevo para disfarçar o nó na garganta que me fez segurar um choro inevitável.

Todos entendem o que escrevo, sobre a única pessoa que nunca entendeu o que eu sentia.

Talvez eu nunca tenha sido tão verdadeira como aqui, agora. Mas agora, nem adianta mais, você não está.

Enfim, eu doei tudo por você e hoje, não me restou nada alem de, escrever-te.

Lu Sousa Pe
Enviado por Lu Sousa Pe em 15/02/2023
Código do texto: T7720286
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