Encruzilhada XIII
Daqueles que se tornaram príncipes por meio de graves delitos
Igualaremos a base de cada acróstico deste verso
Talvez aquela velha companhia de caronte, o maldito delirio
“Aquele que ignora toda a verdade do outro lado”
D’aquele grito por justiça, estamos presentes
Uive pelos sofredores de licantropia, pois eles não dormem
“Rir é o melhor remédio" disse: Quíron?
Apolo que perdoe as suas leais seguidoras
Já se vai a tradição de meu épico
Ao povo desarmado e aos desalmados armados
Ma dose de uma boa cachaça
A tal intervenção militar
Intão é crer que haverá um impeachment
Senhores, que os doze me olhem e me protejam
Aproveite a doença de seu antigo rei, e toda a crise
E ofereça o tal elixir que em ressaca acabe em caronte
Feito conto de uma dama carmesim e a maçã daquela neve
Envenene teu rei, e declare estado de luto pelos seus súditos
“O príncipe que tem a base no lodo, tem a base no povo”
O que ele quis dizer com isso?
Que somos a queda de qualquer rei que ignora nossa existência?
Que somos os sussurros que perturbam o sono do rei que ignoram nossos corpos?
Quem sabes o diplomata louco tenha furtado milhões
E feito conto infantil queimaram suas mãos, derretendo o dedo
Mas e aquele próximo que vestiu uma máscara branca?
Incendiou-se ao sol feito conto de fadas?
O povo teme seu rei, o povo teme o próprio povo
Estamos na terra de ninguém onde nenhum líder alegra a todos
Mas somos bárbaros demais para ficar sem supervisão
Talvez santa Ágatha chore perante a crueldade dos homens
Dizem que a união faz a força e que estaríamos no mesmo barco
Mas sempre invejam a grama mais verde do vizinho da direita
E sempre oferecem a droga para inspirar a narina esquerda
Mas a mesma maré que empurra os barcos para frente a queda deste rio
Um vírus que tornou pessoas selvagens
Perdendo o controle da razão e da moral
Chamará aquele que escreveu livros de ignorante
Para adorar aquele que escreveu seus ideais em uma cela
“C1” 8dobem? Hrre 26kg de CI para limpar o chão de Nosso 3° cômodo
E esconda as provas de todo o segredo das pítias
Use parte daquela fórmula para disfarçar o cheiro deste oráculo de delfos
Mas não se esqueça que tentaram nos empurrar aquela fórmula
Trago todas as divindades ao meu poema
E peço justiça a meu tal conceito
E com esse voto de minerva larguem esse dilema
De que apenas teu senhor é correto
Então mudemos este roteiro de defender nossos senhores
Pois pouco me importa se suas chibatadas são mais leves
Você ainda apanha destes velhos costumes dos barões
Naquele conceito que eles chama de justo, somos só plebes
A guerra é justa quando é necessária,
As armas são sagradas, quando nelas vivem a única esperança
Rezaremos para que a pólvora seja vencida
Pois o gatilho nunca esteve tão próximo desta prole
Trago a minha verdade e apenas ela importa…
Pois eu paguei pelos direitos de meu poema
É tão difícil ser qualquer um no brasil
Que vejo corrupção até mesmo no bazar
“Aqueles que vão me decapitar"
Feito delírio de traição de betinho
Não há vestígios em meu corpo que fui tocado
Pois eles se certificaram de censurá-lo
Derrubem aquele poeta pensador
Pois em estoque de vento ele inventou um verso
O que vão falar depois que ele pegar o posto de senhor?
Que a culpa foi do primeiro autor que fez o tal verso…
A sabedoria é o maior fardo do homem
Por isso uns não as usam com frequência
Esperando que reste apenas pó e decadência
Pois depois do vampiro, o rei será lobisomem!