Armadilhas da existência
Quando focamos na vida alheia, estamos caindo numa das armadilhas mais perigosas do eu falso, da existência, do ego, como preferem alguns. Estamos deixando de dar atenção para a única coisa que está sob nossa direção, nossa existência.
Chegamos nesse plano carregados de débitos a resgatas de outras existências, com raras exceções, os missionários. E perdemos o nosso tempo com tudo que não é importante, principalmente querendo parecer o que não somos para pessoas que nem se importam conosco de verdade. Chegamos nesse plano, acima de tudo, com o compromisso, perante os responsáveis pela evolução do nosso planeta, de nos melhoramos naquilo que realmente importa, os valores da essência, do espírito imortal que somos. E dessa forma influenciar aqueles que nos rodeam, que compartilham conosco esse momento tão especial para que eles se ajustem também a essa busca. Todo o resto pode ser desfrutado, mas todo o resto é passageiro. Não é, portanto, prioridade.
O sucesso tal qual o compreendemos e almejamos aqui é, via de regra, inversamente proporcional ao êxito de nosso planejamento reencarnatório. A psicologia diz que a humanidade se preocupa mais em parecer ser correta, do que de fato agir assim. A consciência da grande maioria de nós ainda dorme. E a essência chora silenciosamente por essa catástrofe que cabe somente a nós mesmos eliminar.