Escrever, para mim...
Escrever, para mim, é uma vontade que pulsa, gigante, aqui dentro, demolindo-me, desmontando-me, como a fome, como a sede, até que eu escreva. Se sento e escrevo, pensas que essa doce agonia vai-se embora? Claro que não. Ela fica, cada vez mais, se estabelece ali, em mim, agoniando-me cada vez mais, para que eu escreva mais. Como a sede, ela não cessa, não tem fim. E isto muito me alegra
Marta Almeida:03/06/2022