Encruzilhada VIII
Então estamos aqui mais uma vez!
Coloquem suas máscaras antes de mudar o mundo
E nada de voltar atrás por causa de uma pulga atrás da orelha
Faremos a mudança deste mundo doentio
Então começou a revolta dos homens contra a grande igreja
Existe um muro grande de ouro entre a peste e o congresso
“Matem todos aqueles que se opõem ao rei”
Pois somente eu poderei liderar essa marcha
E prendam todas esses ideais em uma cúpula
Esses homens não nos representam!
Nada mais é verdade, tudo será permitido!
Estamos nas sombras para servir a luz
Somos versistas.
De volta a esse mundo cruel
Onde eles estragam sua mente
E deixam parado em frente a tela segurando um pincel
Prestes a enlouquecer naquele quarto livremente
Eles não estão prontos para essa notícia
Os que derrubam os grandes, são apenas os maiores
Aquela pequena praga que destruiu o mundo
Ela foi o Davi de todos aqueles gigantes adormecidos
Não escutaram os homens que vestem branco
Não viram os homens com bico de pássaro
E todos eles subiram aquele barco
Mas não viram se tinha vacinas o suficiente
Eu não entendo a fé humana sobre esses mitos
E nem ler suas escritas de votos que os mesmos quebram
Pois eu não consigo crer que eles aceitem calado seus julgamentos
Se um deus existe, ele deve odiar esses falsos ídolos que tanto idolatram
Essa cruzada não é nada comparada ao dilúvio
Não são eles errantes, são pecadores e merecem esse enxame
Dê glória a deus plebeu, matamos sua meretriz e o deixamos viúvo
Pois aliciamos sua carne e se descobrissem para você seria um vexame
Esses moribundos jamais serão como a gente
Nem se os cobrirem com puro ouro
Esses pobres são apenas peças para morrer pela gente
Pois nós nobres não merecemos morrer como um qualquer outro
Essa praga jamais será extinta da sociedade
Esses que são consumidos pelo ego frágil
Que rebaixam os outros apenas por necessidade
São essas pragas que comandam você pela sua mente frágil
Estou infectado desta praga maldita
Minha visão fica turva junto a uma respiração lenta
E fui trancado e tratado como um eremita
Pois até que os dias se passem minha vida se vai em câmera lenta
Para os advogados do diabo eu lhes ofereço um trago
Esse é o meu fumo mais caro, deguste com gentileza
Para as damas eu lhes ofereço gin ou um drink de morango
E peço que degustem essa fruta e sua delicadeza
Então os ricos novamente zombaram de toda a sociedade?
Mesmo assim os recebem de braços abertos
Mas será que aquelas desculpas gravadas e "vazadas" foram verdade?
Fazer oque? eles que vão financiar a cura para os discretos…
Darei a liberdade dos versistas sem fama
E deixarei ecoar todas as frases ofensivas em minha mente
E chorarei em silêncio confortável em minha cama
Pois nenhum desses ricos se opuseram contra o presidente
Esperarei a cura dos tolos junto a um novo nascer
Que venha logo esse sol radiante, pois eu estou perdendo a fé
Espero que meus versos façam aqueles homens renascer
E que eu em minha mesa possa degustar no fim uma dose de café
A cura para todo esse desastre é a imaginação fertil que escreve versos
A solução para esse problema é a mente que ainda pensa em esperança
A verdade será escrita pelo homem que pisa fora daqueles congressos
O grito ecoará daquele homem que ainda tem perseverança