CORES

O livro, geralmente, não se faz em preto e branco,

Tão pouco o banco que se lê, ou a mente que naquilo crê.

Assim como a vida não é feita somente do belo,

Do selo de bem-estar em cores vibrantes.

No vivermos como meros seres itinerantes.

Não, a vida tem “desalegrias”, um meio termo, quase termo final.

Parece injusto o paralelismo carnal, do bom e do mau, como uma massa cinzenta,

Nojenta, massa desarticulada de voz, tremulada de dor.

Pesada reflexão.

O desnudar de cores que agora observo parece uma pulsação, estranhamente somos estranhos ao meio, ao nosso próprio sentir opressor.

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 19/04/2022
Reeditado em 19/04/2022
Código do texto: T7498631
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