CORES
O livro, geralmente, não se faz em preto e branco,
Tão pouco o banco que se lê, ou a mente que naquilo crê.
Assim como a vida não é feita somente do belo,
Do selo de bem-estar em cores vibrantes.
No vivermos como meros seres itinerantes.
Não, a vida tem “desalegrias”, um meio termo, quase termo final.
Parece injusto o paralelismo carnal, do bom e do mau, como uma massa cinzenta,
Nojenta, massa desarticulada de voz, tremulada de dor.
Pesada reflexão.
O desnudar de cores que agora observo parece uma pulsação, estranhamente somos estranhos ao meio, ao nosso próprio sentir opressor.