Pó!
Vento!
Tempestade!
Rompe-se o véu da verdade.
O homem acorda para a realidade cruel concebida por sua busca desenfreada pelo poder e ganância.
Chora!
Do peito brota a dor por aniquilar diariamente os desvalidos.
Dói a alma!
A verdade nua e crua surge a sua frente, como a fera prestes a abater sua presa.
O amor, fruto da imagem de Deus, não está no seu coração.
Pobre humanidade!
Sofredora.
Dominadora.
De quem?
Da vaidade humana.
Que corrói a alma.
Apodrece o corpo.
Que, ao final, será pó como migalhas ao vento.