Pó!

Vento!

Tempestade!

Rompe-se o véu da verdade.

O homem acorda para a realidade cruel concebida por sua busca desenfreada pelo poder e ganância.

Chora!

Do peito brota a dor por aniquilar diariamente os desvalidos.

Dói a alma!

A verdade nua e crua surge a sua frente, como a fera prestes a abater sua presa.

O amor, fruto da imagem de Deus, não está no seu coração.

Pobre humanidade!

Sofredora.

Dominadora.

De quem?

Da vaidade humana.

Que corrói a alma.

Apodrece o corpo.

Que, ao final, será pó como migalhas ao vento.

Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 08/12/2021
Código do texto: T7402595
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