Duas máscaras

Perdido na noite, andando em meio a nenhum lugar, alma fantasma entre fantasmas, alguém sem lugar tentando encontrar o ressoar do brilho da estrela a sangrar entre os espinhos usados para a si se ocultar. Em meio ao tocar da brisa gelada continua a caminhar na estrada aonde o silêncio costuma morar. Navegando no mar azul, o invisível das duas máscaras sente sua alma a se apagar por sangrar do ferimento a sua alma marcar, por tentar alcançar a bela rosa que no medo acabou por se encontrar. No dançar das estrelas, o lobo do coração a se fragmentar como vidro permanece perdido, por saber que o mundo da estrela por quem ousou sonhar possa nunca alcançar. Andarilho amaldiçoado antes do sol nascer a no silêncio caminhar, sempre a procurar um lugar aonde seu coração possa ficar.