Uma perna quebrada.
Ontem em conversa descontraída me disseram :
"Não cabe em minha cabeça que seja assim ".
E pensando sobre isso, com o pouco contexto que tens, entendo sua visão, mas lembre-se amigo, nunca temos uma história inteira, se temos duas pessoas vendo um fenômeno, de fato temos apenas que o fenômeno ocorreu, todo o resto se baseia no conceito pessoal de cada espectador, descrito em palavras, e muitas vezes, mesmo narrando o mesmo fenômeno serão descrições diferentes e até conflitantes.
Mas para ajudar a elucidar a questão pensemos assim:
Existe uma escada, e ao vê-la, uma pessoa pula, cai contra os degraus e rola até o fim da escadaria, um pouco atordoado, vê sua perna quebrada, xinga aos céus, chora esperneia, grita e faz grande cena.
A dor é real. Não há dúvidas. Mas isso trará sua perna de volta?
-Não trará.
Mais que isso, de que adianta ao ver o sujeito gritando e dramatizando sua dor, tentar tirar satisfações com a escada?
Diga-me que fez a escada? Que faria ela? Que responsabilidade tens sobre a perna quebrada? Visto que o sujeito por livre e espontânea vontade pulou.
Ou mesmo que tenha sido empurrado, ou iludido, persuadido, ainda assim não será culpa ou responsabilidade da escada.
O que venho dizer com essa prosa é:
Toda ação tem uma consequência.
Uma vez que não esteja pronto para lidar com ela, não tome essa ação.
Frases como : ' Eu não sabia ', ' Não era o que eu queria ', ' não foi isso que pensei que iria acontecer ' . Não mudarão a sua perna quebrada.
Sendo assim assuma a responsabilidade e não a culpa por sua situação.