Advogando em causa própria
O advogado está obrigado a usar de sua diligência e capacidade profissional na defesa da causa, mas não se obriga pelo resultado, que sempre é falível e sujeito às vicissitudes intrínsecas ao processo.
Assim somos nós diante da vida. Assumimos o compromisso de estar aqui fazendo o melhor em prol da nossa felicidade, sem que tudo esteja sob nosso controle. O que significa que nem sempre as coisas sairão do jeito que queremos. Mas podemos extrair o melhor de todas as situações.
Esse pensamento, inclusive, é libertador. Saber que nossa obrigação é de meio e não de resultado. Temos a obrigação, diante da nossa consciência, de estarmos cem por cento comprometidos com nossos objetivos, com nossos valores, com nossa vida. Porque quando os resultados não forem os esperados esse juiz interior vai nos absolver. Sentiremos paz e uma incompreendida alegria mesmo tendo chegado em segundo lugar. O que alguns não terão, mesmo chegando em primeiro.