E continuo refletindo de como será o futuro que me espera.
Acordei e pensei....de que adianta ter 35 anos se a cabeça continua preferindo ter 85?
Esse neócio de chorar chorar por qualquer dorzinha de amor, desamor ou seja lá que dorzona for, realmente não está com nada.
Normalmente com 35 é choro de amor. Aos 85 o choro já é diferente, se não por desamor, por perda de um, naturalmente.
E como nada é por acaso na vida, ao abrir uma gaveta, dessas que a gente guarda aquelas coisas que teimamos em guardar pra sofrer mesmo, um masoquismo disfarçado e vestido de saudosismo, é que encontrei a caixinha de Pandora.
Uma caixinha onde minha mãe guardava as lembranças, e, vez ou outra a via choramingando seu passado que com certeza tivera dias de gloria nas suas lembranças.
Tudo bem arrumadinho, enlaçado com fita, separado por assunto desde flor seca atá as antigas fitas de Ella Fittgerald e outros antigos cantores da época, Recortes de revistas que ninguém mais lembra como O Cruzeiro, Manchete, Revista do Rádio e outras tantas com artigos de Brigit Bardot, Mario Lanza, e outros tantos que se fizeram ídolos para ela,
Coisinhas que ela guardava como fotos que hoje amareladas
a faziam chorar quando algo não ia bem.
Tudo coube dentro de uma caixinha. Tudo amarrotado e guardado enlaçado com fita azul.
E me peguei pensando, se vivi até aos 35, por que não tenho nada para guardar na caixa de Pandora?
Talvez porque não tenha vivido numa época como a dela, ou quem sabe, porque sou diferente e armazeno as recordações no coração onde o tempo não vai ter chance de amarelar e ir apagando. Meus afetos ficarão para sempre guardados herméticamente fechado no peito.
Quando eu chegar aos 85, minha filha não encontrará nenhuma caixa nas gavetas, pois já terei conseguido dar bye bye ao que passou, e, certamente serei uma alegre senhorinha de 85 anos.
Perdoem-me, afinal vocês perguntarão: "e o temos com isso?" mas saiu do coração
Esse neócio de chorar chorar por qualquer dorzinha de amor, desamor ou seja lá que dorzona for, realmente não está com nada.
Normalmente com 35 é choro de amor. Aos 85 o choro já é diferente, se não por desamor, por perda de um, naturalmente.
E como nada é por acaso na vida, ao abrir uma gaveta, dessas que a gente guarda aquelas coisas que teimamos em guardar pra sofrer mesmo, um masoquismo disfarçado e vestido de saudosismo, é que encontrei a caixinha de Pandora.
Uma caixinha onde minha mãe guardava as lembranças, e, vez ou outra a via choramingando seu passado que com certeza tivera dias de gloria nas suas lembranças.
Tudo bem arrumadinho, enlaçado com fita, separado por assunto desde flor seca atá as antigas fitas de Ella Fittgerald e outros antigos cantores da época, Recortes de revistas que ninguém mais lembra como O Cruzeiro, Manchete, Revista do Rádio e outras tantas com artigos de Brigit Bardot, Mario Lanza, e outros tantos que se fizeram ídolos para ela,
Coisinhas que ela guardava como fotos que hoje amareladas
a faziam chorar quando algo não ia bem.
Tudo coube dentro de uma caixinha. Tudo amarrotado e guardado enlaçado com fita azul.
E me peguei pensando, se vivi até aos 35, por que não tenho nada para guardar na caixa de Pandora?
Talvez porque não tenha vivido numa época como a dela, ou quem sabe, porque sou diferente e armazeno as recordações no coração onde o tempo não vai ter chance de amarelar e ir apagando. Meus afetos ficarão para sempre guardados herméticamente fechado no peito.
Quando eu chegar aos 85, minha filha não encontrará nenhuma caixa nas gavetas, pois já terei conseguido dar bye bye ao que passou, e, certamente serei uma alegre senhorinha de 85 anos.
Perdoem-me, afinal vocês perguntarão: "e o temos com isso?" mas saiu do coração